Atrações para todos os gostos e estilos

38ª edição da Oktoberfest Blumenau contou com mais de 80 atrações musicais, tanto nacionais quanto internacionais

A 38ª edição da Oktoberfest de Blumenau, que terminou em 29 de outubro no Parque Vila Germânica, ofereceu gastronomia, entretenimento, atrações musicais, desfiles e tradições alemãs. Neste ano, o festival contou com mais de 80 atrações musicais, tanto nacionais quanto internacionais, convidadas para participar do evento e celebrar a cultura. As bandas VoxxClub, PolkaRock e Die Draufgänger, com o artista Tim Toupet, foram os destaques internacionais. Entre as bandas nacionais estiveram: Banda Cavalinho, Madame Frau, Banda do Caneco, Vox3, Banda do Barril, Os Montanari, Bavária, Velhos Camaradas, Stadtkapelle, Champagne, Cruzeiro, entre outras.

Uma das principais atrações musicais aclamadas pelo público foi a Banda Cavalinho. Thiago Rubin, vocalista do grupo, afirmou que eles viajam pelo Brasil com seus shows, mas se apresentam no evento de Blumenau desde a primeira edição. “A Oktoberfest foi o pontapé inicial para a Cavalinho estar onde está hoje”, lembrou. O cantor comenta sobre o reconhecimento e a gratificação de ter músicas que se tornaram hits, como “A Marreca” ou “Canta Ia, Ia”, por conta do festival de cultura germânica da cidade.

“A gente fica muito, muito feliz. Quando a gente escuta outras bandas também tocando as nossas músicas, com certeza, é muito especial”

Thiago Rubin

A Banda Cavalinho foi criada no início dos anos 70 para tocar em um tradicional restaurante blumenauense, porém, passou por transformações e se tornou um ícone da Oktoberfest.

Thiago Rubin, vocalista da Banda Cavalinho em entrevista para o Nosso TAL – Crédito de imagem: Victor Guerreiro Antonio
/Divulgação/Nosso TAL

Israel Murrish, produtor de palco do evento, relatou que, ao longo dos anos, o festival não mudou sua essência, mas as bandas evoluíram para incluir diferentes gêneros musicais, alcançando diversos públicos. “Por exemplo, o Vox3 é uma banda pop com uma pegada alemã, mas por ser uma banda mais pop, acaba atraindo mais jovens. Isso é uma coisa que eu vejo uma diferença, as bandas evoluem”, explicou o produtor. “A Cavalinho sempre foi uma banda 100% tradicional e hoje ela tem mais pegada para o rock, ela faz mais o rock alemão. Então, evoluímos nessa parte para tentar mudar até para o próprio público”. Murrish reforçou que a Oktoberfest é um símbolo para Blumenau, tornando a cidade conhecida em todo o Brasil por sua festa cultural e popular. Ele destaca também que são poucos festivais que conseguem fazer  uma festa que toca 100% músicas alemãs durante 19 dias.

Simone Nogara, moradora de Blumenau, frequenta a Oktoberfest todos os anos, atraída principalmente pelas bandas, chope e comida. Ela ressaltou a importância de ter a presença de conjuntos internacionais na cidade, mencionando que isso agrega valor à Oktoberfest e diversifica o público.

“A gente tem as nossas bandas nacionais, que são boas, mas sempre é um atrativo a mais uma banda internacional. Cada vez que vem, a gente percebe que o movimento aumenta, tem muita gente para ver, essas bandas são mais conhecidas e acabam trazendo mais público jovem, que é o que a gente quer”

Simone Nogara

Outra atração musical em destaque no festival foi a banda Madame Frau, composta exclusivamente por mulheres de Blumenau. “A Oktoberfest, para a gente, é muito boa. Tocar em casa é maravilhoso porque a gente consegue aqui encontrar parentes e amigos”, comenta Juh Pill, guitarrista e vocalista. “A gente procura vir todos os anos para ser novidade, nós éramos uma novidade há quatro anos por ser uma banda só de mulheres. Então, agora trabalhamos para firmar isso na cabeça do pessoal. Para nós, é um prazer estar aqui e esperamos por muitos anos ainda poder participar.” O grupo foi criado em 2019 e, no mesmo ano, estreou na Oktoberfest. Elas fazem parte do festival há quatro anos, conquistando o interesse do público com shows animados e repertórios tradicionais e, ainda assim, variados.

Juh Pill, guitarrista e vocalista da Madame Frau em entrevista para o Nosso TAL. Crédito de imagem: Emilly Coelho/Divulgação/Nosso TAL    

Carlos Eduardo Pacífico Luiz, visitante do Rio de Janeiro, compartilhou que era a segunda vez dele na festa. Ele comenta: “Eu já tinha ido na Oktoberfest de Munique em 2019 e queria voltar aqui para poder fazer essa comparação, de como é que era lá, como é que é aqui. Também para voltar no Sul, que tinha muito tempo que eu não vinha”. Ele observou que as diferenças entre a Oktoberfest de Blumenau e a de Munique eram mínimas, ressaltando que ambas as festas eram animadas, mantinham a fidelidade à cultura germânica e eram repletas de música. Carlos também notou melhorias na organização, segurança e entretenimento da festa de Blumenau.

“Para mim, o mais notável foi a questão do cartão do Oktober Karte, que foi uma evolução excelente. Uma outra coisa que senti também uma diferença foi a segurança”

Carlos Eduardo Pacífico Luiz

A Oktoberfest de Blumenau é considerada a segunda maior do mundo e a maior das Américas. Na 38ª edição, segundo a organização, o evento atraiu mais de 304,4 mil pessoas ao oferecer shows contagiantes, gastronomia, tradições alemãs, desfiles e atrações para toda a família. Com tantos elementos cativantes, a Oktoberfest de Blumenau continua a ser uma celebração emblemática que mescla tradição e inovação, proporcionando momentos inesquecíveis para todos os participantes.

Por: Emilly Coelho Farias e Victor Guerreiro Antonio

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *