Como as redes sociais moldam os ideais de beleza

“A adolescência é um território de travessia. O corpo muda, a voz oscila, o rosto busca contornos de identidade. Nesse momento tão delicado, os jovens caminham sobre fios invisíveis entre o ‘quem eu sou’ e o ‘quem esperam que eu seja’. Quando se deparam, dia após dia, com imagens perfeitas nas redes sociais, corpos esculpidos, peles sem marcas, vidas sem falhas, muitos acabam sentindo que há algo de errado com eles. Esse período da vida é marcado por incertezas e questionamentos profundos, em que os adolescentes se tornam mais vulneráveis a modelos externos que oferecem identidades prontas, ainda que artificiais”, analisa a psicóloga Bruna Giraldi, que acompanha de perto os impactos da hiperexposição digital na construção da autoestima juvenil.
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Do consumo e padronização à consciência ecológica e autenticidade

Segundo Daniela Delgado, professora de Pesquisa de Moda e Estudos da Imagem da UNIBAN e consultora de moda, o conceito de fast fashion começou a se consolidar no final dos anos 1990. Foi nessa época que grandes varejistas do Reino Unido, como New Look e George, passaram a enfrentar forte pressão para oferecer preços mais baixos e maior variedade de produtos. Continuar lendo Do consumo e padronização à consciência ecológica e autenticidade