Evento conta com edições anuais e serve de incentivo para atletas catarinenses
O paradesporto promove o acesso das pessoas com deficiência à prática esportiva, em todas as manifestações, faixas etárias, modalidades, tipo ou nível de deficiência. Essa perspectiva tem crescido em popularidade e visibilidade ao longo dos anos, desafiando estereótipos e inspirando pessoas com deficiência a perseguirem os seus objetivos de vida.
Por aqui, os Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (PARAJASC) ocorrem desde 2005, tendo suas últimas edições realizadas nas cidades de Caçador (2019) e Blumenau (2021). Neste ano, a competição chega a sua 17ª edição e será sediada em Itajaí.
De acordo com a Diretora da Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto (SEIDEP), Karla Costa de Liz, trata-se de um evento importante para a inclusão no estado:
“É a nossa única competição do paradesporto profissional que é feita aqui no estado. O PARAJASC é um momento de encontro de diversas cidades e onde ocorre várias trocas de pessoas que tem a mesma dificuldade“
Coordenadora do Paradesporto de Santa Catarina. Crédito imagem: Karla Costa de Liz
Participação popular
Os atletas que participarão do Parajasc, fizeram as suas inscrições através do site da Fesporte, onde cada modalidade teve um formulário especifico para cada atividade esportiva.
A competição será realizada entre os dias 05 e 10 de dezembro. Para quem deseja assistir a competição, o site da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) contém mais informações sobre o Parajasc.
Conheça os atletas catarinenses que ganharam medalhas nas paralimpíadas:
Bruna Costa Alexandre
Bruna em disputa nas paraolimpíadas de 2016. Foto: Alexandre Urch
Natural de Criciúma, Bruna tem 28 anos e é praticante da modalidade tênis de mesa. De acordo com o Comitê Paralímpico, teve que amputar o braço direito aos seis meses de vida, após uma trombose. Sua carreira é marcada pela medalha de bronze, no individual e duplas, durante os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, além do bronze, no Mundial da China, em 2014.
Danielle Rauen
Danielle na disputa da medalha de bronze de tênis de mesa. Foto: Daniel Zappe
Danielle tem 25 anos, é natural de Blumenau, e pratica tênis de mesa. Aos quatro anos de idade, a paratleta descobriu ser portadora de artrite reumatoide juvenil, doença que causa atrofia nos músculos. Danielle começou a disputar torneios de tênis de mesa aos nove anos, chegando ao bicampeonato do Parapan (2015 e 2019), além do bronze no Rio de Janeiro e em Tóquio.
Matheus Rheine
Matheus Reine na disputa por medalhas na natação. Foto: Daniel Zappe
Matheus, de 30 anos, atleta de Brusque, é nadador. Após nascer aos seis meses e meio de gestação, teve Retinopatia da Prematuridade, doença que leva à cegueira ou grandes sequelas visuais. No paradesporto, seu número de conquistas de é extenso: prata no Mundial de Glasgow (2015), bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio (2016), somados ao ouro e prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (2019).